domingo, 16 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
paris je t'aime
Deixo neste espaço uma das histórias mais emocionantes do filme Paris je t'aime!
Talvez ainda não seja tarde para sorver um café!....
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Paris je t'aime
Paris je t'aime, o cinema francês tem a capacidade maravilhosa de nos surpreender!
É de uma sensibilidade exuberante! Este é um filme que fala de mim, de ti, do outro. é uma obra de arte onde se encontra o amor, a solidão, a amizade, um sorriso, a loucura, a rotina, a sensualidade, a paixão e mais uma vez a loucura... este filme não é mais que uma tela onde se dilui a nossa vida...
Cinema francês sempre =)
domingo, 9 de dezembro de 2007
Disseram-me que a felicidade é o desejo sempre latente em nosso peito... o querer alcançar mais...
a insatisfação permanente que nos impulsiona...
a angústia de permanecer na aridez de respostas...
Alguém disse que a vida é absurda...
porque este vazio não desaparece...
dilui-se na pele e corrói a alma até a ausência de sentir...
Deixo a pergunta...
O que é a felicidade?
aguardo as vossas dissertações...
We might as well be strangers
I don't know your face no more
Or feel your touch that I adore
I don't know your face no more
It's just a place I'm looking for
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a different world
We might as well
We might as well
We might as well
I don't know your thoughts these days
We're strangers in an empty space
I don't understand your heart
It's easier to be apart
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a another time
We might as well
We might as well
We might as well be strangers
Be strangers
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
belíssimo
"Agora sei
não estou só
há uma só carne
no que sente comigo
além da carne
solta um outro sentir
além da carne
e nós faz
ser
uma só carne
numa carne só
mais do que sentir
com este corpo
que não consente
um sentir além da carne
que não se quer só
as vezes forço o dizer
violento as palavras
e nenhuma traz a serenidade
de se uma só carne
palavras queria
e todas dizer
sem mais trazer a mim
o só
de uma carne
Queria uma palavra só
conheci todas
e nenhuma tão só
como fiquei
uma só carne
Queria uma só palavra
todas as que conhecia
traziam duplicidade a mais
por isso com esta fiquei,
carne, uma só"
anónimo
sábado, 24 de novembro de 2007
o anjo
E cruel me combate, nesse dia
Veio sentar-se ao lado do meu leito
E embalou-se, cantando, no meu peito.
Ele que indeferente olha e me escuta
Sofrer, ou que, feroz comigo luta,
Ele que me entregara à solidão,
Poisava a sua mão na minha mão.
E foi como se tudo se extinguisse,
como se o mundo inteiro se calasse,
E o meu ser liberto enfim florisse,
E um perfeito silêncio me embalasse.
Sophia de Mello Breyner Andresen
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
alexandre
a sala fria, condensada em luto febril...
os corpos quentes suspensos
o silêncio pálido guardado na janela iluminada
as conversas revistas, gastas...
os corpos inertes
os corpos mortos
o choro da porta dá voz à paz funesta
o brincar das crianças lá fora...
o arfar que explode o peito e rebenta os lábios
a vida repleta numa criança...
o teu sorriso Alexandre
o teu olhar...
as tuas lágrimas
as tuas mãos apertando os espinhos da rosa
a tua esperança paciente
o teu perdido olhar
a tua coragem
ressoa no teu peito a brava cavalaria
as tuas lágrimas
o teu rosto lacrimejado
o teu olhar
nunca me vou esquecer do teu olhar
da tua força
do teu encanto...
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Inês
Caderno de capa preta de oleado
Que um dia rasguei com fúria e desespero
E que um amigo recolou com amor e paciência
De novo se ergue em minha frente a clara
Parede cal do quarto matinal
Virado para o mar e onde o poente
Se afogueava denso e transparente
E a sonâmbula noite se azulava
Ali o tempo vivido foi tão vivo
Que sempre à própria morte sobrevive
E cada dia julgo que regressa
Seu esplendor de fruto e de promessa
Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
O mito de sisífo
Albert Camus
domingo, 18 de novembro de 2007
ana pesaro
o efémero luar
sorri enquanto as almas se beijam
e nos abraços se deleitam
solta tuas finas amarradas
em torno do meu peito prende-as
minha feia
sábado, 17 de novembro de 2007
o vazio permanece sobre a luz da minha cegueira
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Daniela... simplesmente Daniela
Quando o vento leva mais do que as folhas caídas entrega-lhe as tuas lágrimas e ri-te na fronte da morte porque a saudade não é imortal.
A tua força leva-te além do vento, perto das muralhas em que confinamos a vida...
Tu és selvagem... desafia o destino com teus negros cabelos e salta essas paredes amuralhadas para o atrevimento da vida... Vive como só tu sabes viver... sempre com um sorriso nos lábios e uma imensa solidão esquecida no peito... deixa-a ir com as folhas envelhecidas... não aguardes...
Quando o vento leva mais do que as folhas caídas... liberta esses teus verdes olhos, filhos de um sonho maior naqueles ramos que abraçam a saudade num azul distante...
a ti te dou estas palavras
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Espero-te
Chega o Outono... debaixo da poeira que trazes nos sapatos...
Vem de mansinho... soprou-lhe uma brisa... tropeçando nos raios de luz inunda o palpitar da memória...
As recordações arrepiam o olhar e o peito desmaia nos tons amarelos...
Permito o beijo do sol, que sorrateiramente me rouba um sorriso...
Tudo o que me rodeia suspira de beleza tão saudosa... tão quente... são abraços dessas árvores que se despem na confiança da gente...
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Desassossego
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
o corpo
O corpo abandonado num fundo qualquer...
Ouve-se ao longe vozes longínquas...
O corpo permanece imóvel ao chamamento...
Percebe as palavras... a mensagem...
Mata o tempo enquanto o tempo enterra o cadáver...
O corpo trôpego que se desfaz...
A pele que envolve a dor... macia
O corpo é...
a saudade é a saudade
a dor é a dor
...não importa a Terra que o corpo pisa
o corpo é o cadáver...
minha feia
Freita - o caminho do carteiro - "impacável"
domingo, 21 de outubro de 2007
Mesa Boavista! olé olé olé
Em grande parte devido a estas maravilhosas pessoas! =)
Obrigado pela simplicidade com que convivemos!
É estar com alguém mesmo quando se está sozinho!"
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
O desassossego...
terça-feira, 16 de outubro de 2007
divagar...
Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.
Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.
Fernando Pessoa
A luz espreitava sobre os ramos fortes das àrvores que se erguiam agasalhando o alcatrão negro... o seu brilho embalava recordações da inconstância que sou... Percebi nesse momento que pertencia ao deserto... a aridez não vem da escassez da àgua mas da abundância das lágrimas... repousei cuidadosamente a minha alma sobre as memórias, deixei-me conduzir pelos contornos das areias...
Renascer... tal como a natureza em cada morno outono... despedir-me do intenso braseiro que se prolonga nas sombras dos dias de verão e aninhar-me na ternura do ténue raio de sol... reparar no corar das àrvores... nos segredos que guardam em ninhos que ficaram esquecidos...
Repousar o olhar nos campos ainda verdes... prosseguir o caminho abandonado... o pensamento na luz que paira no ar... a alma abandona-se na poeira que flutua.. bebe do silêncio... da ausência...
Procuro a paz... recolher o meu íntimo e segredar-lhe a minha verdade... procuro a sinfonia desta luz que passa nas copas das árvores e se refugia nas sombras do chão...
Eu sei que não sou... e o que sou não me pertence... e é daqui que vem a minha mágoa... a minha dor... porque o abismo que encarno não é mais que as ausências da minha verdade...
Desconheço-me a fronte... não me reconheço neste reflexo... suspiro sofregamente a possibilidade do vazio.. do nada que me invade o corpo e me seca a carne, enrola a língua e queima o ar...
A cinza no rosto é o prolongamento do beijo... é a verdade mentida, vertida sobre o caminho que passou... A paz... a luz branca que amarelece as folhas e embaraça a Terra... a paz... o respirar silencioso sobre a carne separada... a luz sobre a carne... a sombra sobre o rosto... soluço do peito... debruçar da alma... esperar na luz... que prolonga o olhar...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
We are strangers
Keane - We might as well be strangers
I don't know your face no more
Or feel your touch that I adore
I don't know your face no more
It's just a place I'm looking for
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a different world
We might as well, we might as well, we might as well
I don't know your thoughts these days
We're strangers in an empty space
I don't understand your heart
It's easier to be apart
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in another time
We might as well, we might as well, we might as well
Be strangers
Be strangers
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know
a alguém...
Não desisto... se o fizesse... já me teria metamorfizado numa simples poeira que desenha órbitras desordenadas..
Se fosse realmente pessimista estaria submersa em tons carmin... oxidado no seu tom acastanhado...
Berraria para afugentar a pacatez das nuvens e desenraizar as dendrites que cravaste no meu peito tal como as árvores no níveo céu cinzento...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
O meu primo é um boi! Mas eu gosto dele assim =)
Não sei se me deixo arrastar pela maré... o certo é que fica sempre algo por dizer...
Fica sempre algo suspenso na luz taciturna...
Hoje quero estender as palavras na palma da tua mão...
Beijar as pontas dos dedos... as extremidades do teu coração...
Abraçar-te entre reticências e pontos de exclamação!
Bordar no teu peito as iniciais do meu carinho por ti!
Goto de tu primito =)
Boooooooooooooooooooooooi! eh eh eh eh
obrigado por esta caminhada e por todos os momentos em que me aturaste!
=)
domingo, 30 de setembro de 2007
foto by: Juliana
Minha feia, tu és uma castanha despenteada
Minha bela, tu és formosa como o vento,
Minha feia, da tua boca podem fazer-se duas,
Minha bela, teus beijos são frescos como melancias.
Minha feia, onde estão escondidos os teus seios?
São minúsculos como duas taças de trigo.
Gostaria de ver duas luas no teu peito
As gigantescas torres da tua soberania.
Minha Feia, o mar não tem na sua loja as tuas unhas,
minha bela, a flor, estrela por estrela,
onda por onda, amor, contei o teu corpo:
Minha feia, amo-te pela tua cintura de ouro,
Minha bela, amo-te por uma ruga na tua fronte,
amor, amo-te por seres clara e seres escura.
Pablo Neruda
sábado, 29 de setembro de 2007
Alone - Ben Harper
Freedom it leaves me confined
Every single bone has cracked
what in this life, you can't turn back
I don't want to live
I don't want to live here alone, alone
as these words part with my tounge
I question why they even sung
I promise but I lie
I don't even know myself inside
I don't wanna be
I don't wanna be here alone, alone
Today and tomorrow have become one
Every single thing has become undone
Human nature is a beast
What i' ve done the most, to show i have the least
Please don't leave me here
Please don't leave me here
Don't you leave me alone, alone
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Antonio Sáez Delgado