quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Desassossego
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
o corpo
O corpo abandonado num fundo qualquer...
Ouve-se ao longe vozes longínquas...
O corpo permanece imóvel ao chamamento...
Percebe as palavras... a mensagem...
Mata o tempo enquanto o tempo enterra o cadáver...
O corpo trôpego que se desfaz...
A pele que envolve a dor... macia
O corpo é...
a saudade é a saudade
a dor é a dor
...não importa a Terra que o corpo pisa
o corpo é o cadáver...
minha feia
Freita - o caminho do carteiro - "impacável"
domingo, 21 de outubro de 2007
Mesa Boavista! olé olé olé
Em grande parte devido a estas maravilhosas pessoas! =)
Obrigado pela simplicidade com que convivemos!
É estar com alguém mesmo quando se está sozinho!"
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
O desassossego...
terça-feira, 16 de outubro de 2007
divagar...
Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.
Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.
Fernando Pessoa
A luz espreitava sobre os ramos fortes das àrvores que se erguiam agasalhando o alcatrão negro... o seu brilho embalava recordações da inconstância que sou... Percebi nesse momento que pertencia ao deserto... a aridez não vem da escassez da àgua mas da abundância das lágrimas... repousei cuidadosamente a minha alma sobre as memórias, deixei-me conduzir pelos contornos das areias...
Renascer... tal como a natureza em cada morno outono... despedir-me do intenso braseiro que se prolonga nas sombras dos dias de verão e aninhar-me na ternura do ténue raio de sol... reparar no corar das àrvores... nos segredos que guardam em ninhos que ficaram esquecidos...
Repousar o olhar nos campos ainda verdes... prosseguir o caminho abandonado... o pensamento na luz que paira no ar... a alma abandona-se na poeira que flutua.. bebe do silêncio... da ausência...
Procuro a paz... recolher o meu íntimo e segredar-lhe a minha verdade... procuro a sinfonia desta luz que passa nas copas das árvores e se refugia nas sombras do chão...
Eu sei que não sou... e o que sou não me pertence... e é daqui que vem a minha mágoa... a minha dor... porque o abismo que encarno não é mais que as ausências da minha verdade...
Desconheço-me a fronte... não me reconheço neste reflexo... suspiro sofregamente a possibilidade do vazio.. do nada que me invade o corpo e me seca a carne, enrola a língua e queima o ar...
A cinza no rosto é o prolongamento do beijo... é a verdade mentida, vertida sobre o caminho que passou... A paz... a luz branca que amarelece as folhas e embaraça a Terra... a paz... o respirar silencioso sobre a carne separada... a luz sobre a carne... a sombra sobre o rosto... soluço do peito... debruçar da alma... esperar na luz... que prolonga o olhar...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
We are strangers
Keane - We might as well be strangers
I don't know your face no more
Or feel your touch that I adore
I don't know your face no more
It's just a place I'm looking for
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a different world
We might as well, we might as well, we might as well
I don't know your thoughts these days
We're strangers in an empty space
I don't understand your heart
It's easier to be apart
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in another time
We might as well, we might as well, we might as well
Be strangers
Be strangers
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know
a alguém...
Não desisto... se o fizesse... já me teria metamorfizado numa simples poeira que desenha órbitras desordenadas..
Se fosse realmente pessimista estaria submersa em tons carmin... oxidado no seu tom acastanhado...
Berraria para afugentar a pacatez das nuvens e desenraizar as dendrites que cravaste no meu peito tal como as árvores no níveo céu cinzento...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
O meu primo é um boi! Mas eu gosto dele assim =)
Não sei se me deixo arrastar pela maré... o certo é que fica sempre algo por dizer...
Fica sempre algo suspenso na luz taciturna...
Hoje quero estender as palavras na palma da tua mão...
Beijar as pontas dos dedos... as extremidades do teu coração...
Abraçar-te entre reticências e pontos de exclamação!
Bordar no teu peito as iniciais do meu carinho por ti!
Goto de tu primito =)
Boooooooooooooooooooooooi! eh eh eh eh
obrigado por esta caminhada e por todos os momentos em que me aturaste!
=)