quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Sou uma mulher de silêncio
“Sou uma mulher de silêncio que não aprecia as efusões nem as lágrimas. Falo pouco porque a maior parte das palavras se me afiguram vãs, e julgo que, para os outros, percorri a vida numa gravidade serena, na qual não puderam adivinhar tristeza ou desespero. Uma mulher de silêncio morando no silêncio, a ouvi-lo no interior dos sons, no interior das frases e da música, o silêncio das ondas na Ericeira, o silêncio dos ralos no Algarve, o silêncio das discussões quando os gritos começam e os muros urram, ecoando o despeito das pessoas.”
António Lobo Antunes.
Abandono aqui esta expressão de sentir desenvolvida pelo grupo de teatro que (des)oriento...
Há muita coisa a aperfeiçoar mas a minha partilha é sincera, como forma de exorcizo de todos os meus males...
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Um comentário:
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