sábado, 1 de agosto de 2009

tenho saudades...

6 comentários:

Anônimo disse...

De quê?/De quem? As saudades matam-se...

Minha feia disse...

bem... as saudades matam-se ou matam-te... penso que o que está a acontecer comigo é a segunda...

saudades de ser... una...

Anônimo disse...

bem...penso que estarás a exagerar um bocado!penso também que não deves ver a saudade como algo assim tão mau, muito menos a morte que liberta o nosso espirito e o desprende de todas as correntes corporeas e materiais.E será k aí haverá saudade?Será k deves desejar a morte?penso que nao!penso que o tempo também nos ajuda a curar certas feridas e a reconstruir algo de novo.procura o teu ser e reconstroi-te, o tempo vai-te trazer aquilo que desejas...

Minha feia disse...

olá amigo/a, sim amigo/a... =)

a palavra pertence-te... quem me conhece bem sabe o quanto vale para mim o mais pequeno gesto... o simples.... houve muitos que conviveram comigo e ao pormenor baptizaram com outros nomes:
coisas insignificantes, caprichos, "tudo o resto que não importa", as "as tuas complicações do costume"... bem... o certo é que para mim, fugir do quotidiano através de um pormenor, de um grão de pólen a pairar no ar, das folhas que mergulham na àgua e se colam à minha pele...o voar de um papagaio...
fugir do quotidiano através de um pormenor é mágico...
e este é o meu mundo... e eu sinto a perder-me dele... entendes amigo... e isto é morte...
Às vezes parece que toda a minha mente fica perturbada... mas eis que sobre mim se estende um raio de luz que traz mil auroras... é a mão de Deus sobre os meus cabelos... veio sobre a forma de música...
a música que partilhaste comigo... esta música que me fortaleceu num momento de fraqueza... que injectou asas de borboletas no sangue =)

obrigado

obrigado... amigo

Anônimo disse...

acabei agora de dar uma voltinha de bicicleta!já não o fazia há algum tempo!é tão bom!andei por trilhos rurais enquanto pensava nas tuas palavras...o perfume delas é tão doce e puro como o perfume das uvas a amdurecer, das rosas que saiem dos quintais, do feno acabado de cortar nos campos... as tuas palavras não me estranham, acendem a chama dentro de mim que hás vezes tanto teima em se apagar. As frases:
" não venhas com as tuas cenas ou isso não interessa para nada", são um habito em quem me acompanha! Mas sabes, sinto-me especial em ser assim e sei que também te sentes!por isso, não morras!não percas essa inocência, esse fogo, esse dom que tens dentro de ti, pork isso faz de ti uma criança livre, mágica e bondosa!continua a reparar nos pormenores, continua a ser como eu sou! continua a ser tu!Amiga!

Andreia disse...

As saudades, antes de te matarem, podem matar-se...

Sobretudo as saudades daqueles que nunca te disseram "as tuas complicações do costume" ou "não venhas com as tuas cenas" ou ainda "isso não interessa para nada"...